De acordo com um alerta da CGU (Controladoria-Geral da União), o Ministério da Saúde pagou mais de R$ 190 milhões para uma empresa intermediária, encarregada de comprar máscaras contra a Covid-19, mas não comprovou o recebimento do material.
Os fornecedores garantem que as máscaras de proteção, de fabricação chinesa, foram entregues, mas isto não está claro no levantamento feito pela CGU.
O contrato foi assinado com uma empresa brasileira, a “356 Distribuidora”, que serviu como intermediária para outra companhia, esta, de Hong Kong, a “Global Base Development”.
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De acordo com a distribuidora, não houve pagamento antecipado e a empresa cumpriu o que estava previsto no contrato.
A compra foi feita em abril de 2020, no auge da pandemia e, no total, deveriam ter sido entregues mais de 200 milhões de unidades de máscaras comuns e também da N95, que oferece maior proteção.
Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta segunda-feira (11) no Jornal da Cultura:
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