O Brasil criou 313.902 vagas de emprego formal no mês de setembro, de acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (26) pelo Ministério do Trabalho.

Os dados representam uma aceleração na geração de empregos, que teve 280,6 mil registros em agosto. O mercado de trabalho formal tem se recuperado desde julho de 2020. A retomada da atividade econômica é vista como responsável por esse aumento.

O programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, também contribuiu para a estabilidade dos empregados, já que facilita a manutenção dos postos por parte dos empregadores.

“O emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em setembro de 2021, registrando saldo de 313.902 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.780.161 admissões e de 1.466.259 desligamentos. O estoque , que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em setembro de 2021 contabilizou 41.875.905 vínculos, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado do ano de 2021, foi registrado saldo de 2.512.937 empregos, decorrente de 14.877.024 admissões e de 12.364.087 desligamentos (com ajustes até setembro de 2021)”, aponta o Caged.

Caged X Pnad

Entretanto, o resultado do Caged divulgado pelo Ministério do Trabalho ainda contrasta com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE. No trimestre encerrado em julho, o desemprego alcançou a taxa de 13,7% no Brasil.

A Pnad considera vagas formais e informais, apresenta dados trimestrais e investiga todos os tipos de ocupação. Já as informações do Caged refletem números mensais apenas de empregos formais, com carteira de trabalho assinada.

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