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Reprodução: Tv Cultura
Reprodução: Tv Cultura

Nesta quarta-feira (17), é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, que faz parte da campanha “Novembro Azul”. O Opinião aproveitou a data para falar sobre a saúde masculina e o tabu que ainda existe no exame de toque retal.

O programa recebeu o urologista Álvaro Sakis e o psiquiatra Luiz Cuschnir para entender a mentalidade dos homens e explicar a importância da prevenção não só para o Câncer de Próstata, mas para qualquer problema de saúde.

Álvaro explicou que quase 90% dos tumores de próstata não são de pessoas com histórico familiar da doença, então todos devem ir ao médico se examinar. “Não ter um parente (com câncer de próstata) não significa estar isento de ter um câncer. É importante deixar isso claro, porque procurar ajuda salva vidas”.

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O urologista apresentou dados de estudos que comprovam que a redução de mortalidade para quem é diagnosticado cedo é de pelo menos 20%. Outro levantamento de uma universidade da Suécia aponta 40% de redução. Álvaro aproveitou para explicar o procedimento, que segundo o médico, é muito rápido. “É um exame extremamente simples, dura de três a quatro segundos. É feito no consultório sem nenhuma conotação (sexual)”.

A apresentadora Andresa Boni pontuou a questão do machismo enraizado na sociedade e questionou como esse preconceito pode atrapalhar os próprios homens nos cuidados com a saúde, especialmente no exame de toque.

Segundo Luiz Cuschnir, esse fator é o “carro-chefe” dos problemas. O psiquiatra contou que sete em cada dez casos de suicídios são de homens, o que, de acordo com ele, tem relação com a falta de cuidados médicos pela população masculina.

“Se a gente não se cuidar, estamos propícios a ficar doentes. Ficando doente e não se tratando, a situação piora”, afirmou Luiz.

O psiquiatra ainda citou que os homens têm dificuldade em expressar os sentimentos, utilizando ironias e piadas para abordar certos assuntos que deveriam ser normalizados, como o exame de próstata.

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