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Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

Mais uma história de racismo e injustiça começou a rodar nas redes sociais na última quarta-feira (17). Após ser confundido com um bandido que o assaltou, Alberto Meyrelles foi preso depois de uma outra vítima dos verdadeiros criminosos o "reconhecer" através de uma foto 3x4.

O carioca foi roubado, e registrou a ocorrência. Dias depois, sua carteira foi encontrada no carro usado pelos assaltantes. Então, a polícia mostrou a foto de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que estava entre os documentos perdidos, para outra vítima do grupo, que o "reconheceu" como assaltante.

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Alberto segue preso. Diante do ocorrido e da repercussão por parte de familiares, a vereadora Tainá de Paula (PT) divulgou o caso em suas redes sociais. "Até quando pessoas pretas serão caçadas pelo Estado?", questionou. 

"Mesmo tendo apresentado comprovante de renda fixa, apresentação de Carteira de Trabalho e até o registro de uma ocorrência na própria delegacia, ele foi preso hoje em Realengo, após ter seu pedido de habeas corpus negado. O caso está sendo tratado pela Defensoria Pública e nosso Mandato está acompanhando de perto", completou a arquiteta e urbanista.

Em parecer, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) diz que "o reconhecimento fotográfico aconteceu na gestão passada da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol). O inquérito foi encaminhado à Justiça, que decretou a prisão do homem."

"A atual gestão da Sepol orientou, desde outubro de 2020, que os delegados não usem apenas o reconhecimento fotográfico como única prova em inquéritos policiais para pedir a prisão de suspeitos. A instituição informa que o método, que é aceito pela Justiça, é um instrumento importante para o início de uma investigação, mas deve ser ratificado por outras provas técnicas", concluiu o texto.

O site da TV Cultura entrou em contato com a esposa de Alberto, mas não obteve retorno até o momento.