A Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) elegeu nesta quinta-feira (25) a criminalista Patricia Vanzolini, de 49 anos, para presidir a entidade no próximo triênio (2022 – 2024). Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo desde a fundação da seccional, em 1930.
A disputa foi apertada. Até as primeiras horas da manhã desta sexta (26), a chapa de Vanzolini, “Muda OAB/SP” tinha 35,8% dos votos, contra 32,79% da segunda colocada. A vice-liderança do pleito ficou com a chapa “Conexão e União”, do atual presidente, Caio Augusto Silva dos Santos, que tentava reeleição.
Também foram eleitos seis conselheiros federais, sendo três efetivos e três suplentes. Os titulares são: Alberto Zacharias Toron, Carlos José Silva dos Santos e Silvia de Souza.
Mestre e doutora em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Vanzolini é professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e no Damásio Educacional. Ela ingressou na OAB em 2002 e comemorou sua vitória pelo Twitter.
Cotas
Em dezembro de 2020, o colégio de presidentes de seccionais da OAB aprovou uma reivindicação simbólica para a classe: a proposta de paridade feminina nas eleições do órgão.
Uma resolução do Conselho Federal da OAB estabeleceu paridade de gênero e política de cotas raciais a partir das eleições deste ano. As chapas só podem participar se tiverem no mínimo, 50% de mulheres e 30% de negros.
A regra da paridade de gênero se aplica aos cargos de diretoria do Conselho Seccional, de conselheiros seccionais, de conselheiros federais e de diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados.
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