Dentre diversos fatores que pioraram nos últimos três anos, dirigir também era muito mais fácil no início do Governo Bolsonaro. Em janeiro de 2019, quando o ex-capitão assumiu a Presidência da República, o salário mínimo conseguia pagar 70 litros de gasolina a mais do hoje, em dezembro de 2021.
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Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina era de R$ 4,268 no Brasil. Logo, o piso salarial, que era de R$ 998,00 na época, permitia que consumidor adquirisse quase 234 litros do combustível. Hoje, os atuais R$ 1.100,00 podem bancar apenas 164 litros, que custam R$ 6,711 em média.
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Para que os brasileiros que recebem um salário mínimo pudessem voltar a ter o mesmo poder de compra do que no início de 2019, o piso salarial deveria ser de R$ 1.568,00. No entanto, a proposta de orçamento para 2022 prevê o valor de R$ 1.169,00.
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