O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (23) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste, em até cinco dias, sobre um pedido para investigar o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ) e o assessor Tercio Arnaud por conta da viagem para Rússia junto com o presidente.

A decisão de Moraes acontece após pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) na última semana. A viagem aconteceu entre os dias 14 e 16 de fevereiro.

O pedido foi apresentado no âmbito do inquérito que investiga a atuação de uma milícia digital, voltada para ataques ao sistema democrático brasileiro.

Em depoimento à Polícia Federal, parlamentares apontaram Aranud como integrante do gabinete do ódio, grupo que reúne aliados do presidente Bolsonaro para atuar contra as instituições.

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Agora, a PGR deverá avaliar se há elementos para abrir uma investigação contra os dois por conta da viagem para a Rússia.

Em seu pedido, Randolfe também pediu para informar os detalhes da agenda de cada um dos integrantes da comitiva, com "a exposição sumária dos temas tratados e das contrapartes envolvidas".