Fundação Padre Anchieta

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Reprodução: TV Cultura
Reprodução: TV Cultura

O Estação Livre desta semana falou sobre o papel do mercado de comunicação na luta pela diversidade. A falta de representatividade nos veículos tradicionais faz com que algumas publicações contenham racismo estrutural.

A agência de notícias “Alma Preta” atua desde 2015 com o objetivo de potencializar essa população. O programa exibiu uma reportagem em que a editora Nadine Nascimento explicou como o projeto começou:

“O Alma Preta nasce de uma ideia de estudantes de jornalismo da Unesp. Eles enxergavam uma universidade pouco representativa e decidiram criar um grupo de negros dentro dela”.

Nadine destaca a importância do local de fala em textos da agência.

“Eu sou preta, periférica, mulher lésbica. Então, eu falo sobre mim a partir de mim, não vem um olhar estereotipado que não conhece minha realidade”, explicou.

A reportagem relembrou a apresentadora Cris Guterres sobre o texto que saiu na Folha de S.Paulo sobre racismo reverso, o que gerou revolta na população negra.

O jornalista Pedro Borges comentou o caso e ressaltou a importância dos profissionais de comunicação, que, segundo ele, não podem considerar certas pautas.

“O jornalista tem um papel de informar a sociedade e tem um compromisso com a realidade. Não existe a possibilidade de um jornalista no Brasil levar a sério qualquer conceito ou ideia de um racismo reverso. Isso não acontece no cotidiano brasileiro”, afirmou.

Veja o trecho completo:

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Assista ao programa na íntegra:

O programa Estação Livre é apresentado pela jornalista e empreendedora Cris Guterres, considerada pela revista Forbes uma das criadoras de conteúdo mais inovadoras de 2020. Feita por uma maioria de mulheres pretas, a atração tem a missão de valorizar a cultura negra, a rica diversidade do Brasil e trazer a sociedade para repensar e ajudar a reconstruir um país mais justo para todos.