Durante anúncio da pré-candidatura a reeleição neste domingo (27), o Presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “por vezes” o “estômago embrulha” ao seguir as regras da Constituição Federal. Mesmo com a declaração, jurou respeitar as leis e que o governo caminha na contramão de um golpe.
“Por vezes, me embrulha o estômago ter que jogar dentro das 4 linhas, mas eu jurei –e não foi da boca para fora– respeitar a Constituição. E aqueles que estão o ao meu lado, todos, em especial os 23 ministros, eu digo-lhes: vocês têm obrigação de, juntamente comigo, fazer com que quem esteja fora das 4 linhas seja obrigado a voltar para dentro das 4 linhas”, declarou.
Apesar de dizer que respeita a Constituição, o presidente fez uma citação ao ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi durante a ditadura militar e disse que ao citá-lo na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi uma forma de homenagem a um “velho amigo que lutou pela democracia”.
“O meu voto, como praticamente todos os parlamentares falaram, foi o que mais marcou. Eu não podia deixar um velho amigo que lutou por democracia e que teve sua reputação quase destruída, sem deixar de ser citado naquele momento”, disse.
Leia também: Integrantes do PSDB que querem tirar Doria das eleições tramam “golpe”, diz governador
Ao longo do discurso, que durou cerca de 30 minutos, ele também ressaltou que o seu governo está há três anos e três meses sem casos de corrupção e que os opositora querem transformar “uma gota d’água em um tsunami”. A fala faz referência as denúncias contra o Ministério da Educação, que favorecia prefeitos que negociassem com pastores sem cargo na pasta.
O ato foi aberto ao público e foi realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. Participaram 12 ministros, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-presidente Fernando Color.
REDES SOCIAIS