O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou nesta sexta-feira (8) que não há corrupção em seu governo. A declaração ocorreu durante a inauguração da duplicação da BR-116 e da BR-392 em Pelotas, Rio Grande do Sul.
“Completamos três anos e três meses, por mais que queiram forçar a barra, sem corrupção”, afirmou.
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Apesar da declaração de Bolsonaro, o Ministério da Educação está sendo investigado por suspeitas de corrupção e outros crimes. O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) protocolou um procedimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC).
Nesta sexta, o senador afirmou ter conseguido a última assinatura para a instalação da Comissão. Segundo ele, a 27ª assinatura do projeto foi do senador Veneziano Vital (MDB-PB). “Com isso temos o mínimo constitucional para pedir a instalação”, escreveu Randolfe nas redes sociais.
O senador quer investigar os supostos crimes de suposto emprego irregular de verbas públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade. Com todas as assinaturas necessárias, agora é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aceite a decisão e abra os trabalhos da Comissão.
Na última quinta (7), o presidente disse que "há pessoas que erram por 'boa fé”.
“A imprensa tem divulgado que no governo Bolsonaro existem sete suspeitas de corrupção. Poxa vida. Chegaram a isso? Sete suspeitos de corrupção?”, questionou, rindo. “Buscamos fazer a coisa certa e investimos muito na prevenção. A gente sempre procura se antecipar àqueles que, de vez em quando, até por boa fé, né, mas erram. A gente não quer o escândalo, quer resolver o assunto. Então, a gente vai tendo exemplo”, completou.
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