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Pré-candidatos à Presidência da República são sabatinados em evento de Harvard nos EUA

Moro, Ciro, Doria, Tebet e Leite abordaram o surgimento da “terceira via” e criticaram Bolsonaro e Lula


11/04/2022 09h04

Durante um evento da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os pré-candidatos Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (União Brasil), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Eduardo Leite (PSDB) foram sabatinados no último final de semana.

Enquanto o ex-juiz, que ainda não garantiu o cargo para o qual irá se candidatar em outubro, teve sua sabatina realizada no sábado (9), os outros quatro pré-candidatos, que concorrerão à Presidência da República, participaram do evento no domingo (10).

Moro se filiou ao atual partido no dia 31 de março. No Podemos, sua antiga sigla, sua tentativa ao Palácio do Planalto era certa. Durante sua fala, o ex-ministro do Governo Bolsonaro defendeu a “terceira via” e criticou a “polarização” entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ciro, no dia seguinte, classificou a declaração do ex-presidente e pré-candidato sobre o aborto como ”estapafúrdia”. “Que coisa mais simplória para um assunto tão grave e tão complexo”, afirmou o ex-ministro, governador e prefeito.

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Ao abordar a terceira via para as eleições, Tebet questionou o sistema carcerário do país. “Prendemos mais pobres e negros. Mais de 40% desses presos são presos provisórios. Mas é preciso eleger prioridades. Uma delas é voltar os olhos para os crimes hediondos e violentos”, acrescentou a senadora.

Doria, por sua vez, atacou o chefe do Executivo. Para o ex-governador de São Paulo, Bolsonaro “escolheu o caminho mais fácil, que foi entregar o país ao Centrão. Aquilo que se criticava na eleição de 2018 foi exatamente a atitude covarde e fraca de um governo sem líder”.

Último a participar, Leite declarou que tentará combater a desigualdade presente no Brasil e levantou possíveis avanços. "O que me deixa indignado no Brasil é que a gente esteja no século 21 e ainda discutindo petróleo. A gente precisa avançar para discutir energia renovável, o país pode e deve surfar nessa economia das novas matrizes energéticas", concluiu o ex-governador do Rio Grande do Sul.

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