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Reprodução/ Instagram @apiboficial
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Na tarde de segunda-feira (11), indígenas realizaram um protesto em frente ao Ministério de Minas e Energia, em Brasília, contra uma chamada “agenda anti-indígena”.

Aproximadamente seis mil indígenas compareceram ao ato que levava o nome “Ouro de sangue: marcha contra o garimpo que mata e desmata”, e protestavam contra o julgamento do Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal.

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Além dessa decisão do STF, os manifestantes estavam se opondo a projetos de lei recentes que buscavam viabilizar a exploração de terras indígenas, licenciamentos ambientais e o uso de agrotóxicos.

Usando lama e tinta vermelha, o grupo escreveu nos vidros do prédio frases de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e usaram caixas douradas com marcas de sangue para simbolizar as mortes decorrentes do garimpo.

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O protesto ocorre no período em que está montado o Acampamento Terra Livre 2022 (ATL), que conta com mais de 6 mil indígenas de 172 povos diferentes, segundo informações da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

O acampamento foi organizado estrategicamente para pressionar governantes na votação de projetos como a Lei 191/2020, que viabiliza a mineração em terras de preservação indígena e a exploração de materiais como petróleo e geração de energia elétrica nos espaços.