O Ministério de Defesa da Ucrânia afirmou que a Rússia introduziu o “nível amarelo de ameaça terrorista” nas regiões que fazem fronteira com o país e na ocupação da Crimeia. De acordo com o órgão, a ação irá até o dia 26 de abril.
Leia mais: Mega-Sena pode pagar até R$ 60 milhões no sorteio desta quarta-feira (13)
A Ucrânia e os países aliados já estavam esperando por uma grande ofensiva russa. Nesta terça-feira (12), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, relatou que a “operação especial”, como ele nomeia a guerra, está sendo executada “com calma” no momento.
“Essas medidas provavelmente são realizadas para organizar o movimento de equipamentos militares, armas e pessoal no território da Ucrânia", afirmou o Ministério ucraniano.
A cidade de Mariupol, região portuária importante por sua localização estratégica, tem chamado a atenção pela movimentação.
O Ministério de Defesa da Rússia relatou nesta quarta-feira (13) que 1026 militares ucranianos das Forças Navais se renderam e depuseram suas armas voluntariamente. "Resultado de ações ofensivas bem-sucedidas das forças armadas russas e unidades policiais da República Popular de Donetsk", completou. Além disso, a Rússia informou que 151 destes militares receberam atendimento médico após o ocorrido.
A Ucrânia não havia mencionado os desertores, mas o assessor da chefia do gabinete da Presidência do país, Oleksiy Arestovych, afirmou, nesta quarta-feira (13) que fuzileiros navais da mesma Brigada avançaram para “unir forças com o Regimento Azov", um grupo criado por ativistas de extrema-direita.
A Ucrânia também informou que não haverá corredores humanitários para evacuação hoje. "Na região de Zaporozhzhia, os ocupantes bloquearam os ônibus de evacuação e, na região de Lugansk, estão violando o cessar-fogo", afirmou a vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk.
Leia também: São Paulo segue vacinação de todos os grupos elegíveis contra a Covid-19
REDES SOCIAIS