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Reprodução/ instagram @gabluiz
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Entidades de imprensa cobram nesta sexta-feira (15) investigações rigorosas sobre o ataque sofrido pelo jornalista Gabriel Luiz, de 29 anos, repórter da TV Globo. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se manifestaram sobre o caso.

As entidades ainda repudiaram à escalada de violência sofrida por jornalistas nos últimos anos.

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“A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lamenta profundamente a tentativa de assassinato do repórter Gabriel Luiz. A Federação espera que os fatos sejam investigados com celeridade e que os responsáveis sejam identificados e punidos”, disse.

“Diante da escalada da violência contra jornalistas no Brasil, é preciso uma averiguação criteriosa da motivação do crime, para que seja esclarecido se está vinculado ao exercício profissional”, afirmou a nota da Fenaj.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também se manifestou sobre o caso. A entidade “pede a apuração rigorosa do crime”.

“Não se sabe ainda se o crime – gravado por câmeras de vídeo – tem relação com a atividade profissional de Gabriel, mas ele se insere num quadro inaceitável de hostilidade a jornalistas e de crescimento da violência no País, estimulado pelo governo federal”, consta a nota.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também repudiou o episódio e ainda “vê com muita preocupação a violência grave” contra o profissional.

“A Abraji repudia a violência cometida contra o jornalista e pede rigor por parte das autoridades do Distrito Federal na apuração do episódio, com especial atenção para a possibilidade de o crime ter ocorrido em decorrência do exercício da profissão. Gabriel Luiz tem histórico de reportagens investigativas”, declarou.

O jornalista Gabriel Luiz foi esfaqueado na noite da última quinta-feira (14) perto de sua casa no Distrito Federal. Aos 29 anos de idade, o repórter da TV Globo em Brasília foi internado em estado grave no Hospital de Base do DF (HBDF).

Apesar da gravidade dos ferimentos no pescoço, no abdômen, no tórax e na perna, o estado de saúde do profissional é estável. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que os autores do crime se aproximaram de Gabriel, mas não é possível ver o ataque.

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