Daniel Silvera participa de ato pró-governo em Niterói (RJ) e diz que sua prisão foi inconstitucional
Deputado discursou em manifestação, agradeceu apoio de parlamentares e fez novos ataques ao STF
01/05/2022 14h38
O deputado Daniel Silveira (PTB/RJ) participou do ato pró-governo na praia de Icaraí, em Niterói (RJ), neste domingo (1º). Durante seu discurso, agradeceu o apoio do também deputado Carlos Jordy (PSL) e afirmou que sua prisão foi inconstitucional.
“Ele esteve comigo o tempo todo, sempre mandando algum emissário, algum recado dentro do BEP (Batalhão Especial Prisional), quando eu tive lá naquela prisão inconstitucional”, disse Silveira.
Em outro momento do discurso, o deputado afirmou que estava com uma arma de fogo. ““Eu ‘tô’ armado e sempre vou estar armado. Quem aqui estiver armado não é bandido não, aqui todo mundo quer se proteger, todo mundo quer ser livre. E é isso que o presidente prega e é isso que o povo brasileiro quer”, declarou.
O parlamentar também ressaltou a importância da liberdade de expressão no Brasil e fez criticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que o país possui presos políticos.
"O Brasil hoje tem presos políticos: Roberto Jefferson, eu, Oswaldo Eustáquio, Wellington Macedo, Alan dos Santos exilado, e vários outros que talvez eu não consiga nominar aqui. Isso é inadmissível em um país que grita democracia. Fala que tem democracia, mas age como ditadura. Então, não se dobrem perante a arbitrariedades estatais. Quem manda no Brasil somos nós”, afirmou.
Leia também: Bolsonaro participa de manifestações pró-governo em Brasília
Silveira foi preso em fevereiro de 2021 após publicar um vídeo fazendo apologia ao AI-5, uma das medidas mais autoritárias da ditadura militar, e defender a destituição de ministros do STF, o que é inconstitucional.
Devido essa ação, ele foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado no mês passado. Porém, no dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu um perdão de pena. Ações apresentadas pela oposição ao STF questionam a validade jurídica da decisão de Bolsonaro.
REDES SOCIAIS