O dólar fechou em alta de 2,6% nesta segunda-feira (2) e está cotada a R$ 5,0708. Essa foi a maior valorização diária da moeda americana desde 22 de abril, quando subiu 4,07%. Além disso, esse é o pior patamar registrado desde 16 de março, quando o valor era de R$ 5,0917.
Com o resultado de hoje, o dólar ainda está com uma queda de 9,04% em 2022.
A valorização da moeda é guiada pelas apostas de uma alta dos juros nos EUA e com as preocupações no impacto da guerra na Ucrânia na economia e inflação global.
Sobre o aumento dos juros, o Federal Reserve (o banco central dos EUA) deve fazer um anúncio na próxima quarta-feira (4) e a expectativa é de um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. Dessa maneira, a taxa subiria para o intervalo entre 0.75% e 1%.
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Com juros mais altos, há mais atração em investimentos de renda fixa nos Estados Unidos. Assim, mais dinheiro entra no país e, por consequência, valoriza a moeda.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileira também anuncia na quarta a nova taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira. Atualmente está em 11,75% e a expectativa é de elevação para 12,75%.
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