O Brasil registrou os dois primeiros casos da subvariante XQ do coronavírus. O genoma, registrado em São Paulo e sequenciado pelo Instituto Butantan, foi ocasionado após a junção das sublinhagens BA.1.1 e BA.2 da ômicron, cepa mais transmissiva do SARS-CoV-2 até o momento.
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Esse tipo de recombinação pode ocorrer quando o organismo é infectado por duas ou mais cepas de um mesmo vírus ao mesmo tempo. Por compartilharem o corpo, as linhagens podem se juntar e dar origem a um novo material genético.
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Além da capital paulista, a Inglaterra e o País de Gales também registraram testes positivos para a XQ. De acordo com o sistema internacional “Pango”, que registra e classifica novas variações da Covid-19, a sublinhagem já foi registrada em 49 infecções.
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