Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/TV Cultura/Lara Asano
Divulgação/TV Cultura/Lara Asano

Nesta sexta-feira (20), o Estação Livre fala sobre a desigualdade no envelhecimento da população preta, aposentadoria, subempregos e mostra a nova geração acima dos 50 anos, que está mais produtiva do que nunca. Apresentado por Cris Guterres, o programa vai ao ar às 22h, na TV Cultura.

A edição apresenta diversas reportagens sobre o assunto, entre elas, duas idosas que comandam o canal no YouTube Dona Geek; Ildenira Lopes Sales, que ficou conhecida como a grafiteira Nenê Surreal; Abrão Rodrigues, que dedicou a vida à prática do fisiculturismo e Valmir Silva, vocalista de uma banda de reggae que, aos 50 anos, decidiu fazer faculdade.

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No estúdio, a psicóloga clínica Samanta Fonseca fala sobre o envelhecimento na realidade brasileira: “Envelhecer é um privilégio. Como se envelhece sendo marcado de forma violenta desde o nascimento? Como é pensar em chegar vivo num país que ainda acredita em uma democracia racial, que tem a necropolítica que define quem deve viver e quem deve morrer?”.

“Vinte anos catando latinhas: que país é esse que não permite que seus cidadãos ascendam socialmente? Por que? Porque nós somos marcados pela desigualdade", comenta Marília Berzins, gerontóloga e especialista em envelhecimento, sobre a reportagem que apresenta o Espaço Cultural Cine Favela. No local, moradores da terceira idade de Heliópolis, em São Paulo, que passaram a vida buscando o sustento - muitas vezes na reciclagem - têm acesso a cursos de informática e ações sociais e culturais.

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Rumo ao final, o Estação comenta sobre empreender após os 50 anos e o Aristocrata Clube, que na década de 60 abriu espaço de sociabilidade para a população preta.