O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta quarta-feira (18) a notícia-crime protocolada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar avaliou como “mais um episódio de anormalidade institucional”.
“É mais um episódio de anormalidade institucional, que a gente busca corrigir e é importante que a gente corrija”, defendeu o parlamentar. Nesta quarta-feira (18/5), o ministro Dias Toffoli negou o prosseguimento da ação. Como resposta, o chefe do Executivo recorreu à Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Bolsonaro processa Moraes por suposto abuso de autoridade. O mandatório questiona a inclusão de seu nome no inquérito das fakes news, que acontece na Corte e tem como relator o ministro Moraes. O presidente assinou em 9 de maio a procuração para que o advogado Eduardo Magalhães, do Paraná, entrasse com a ação na Corte.
O inquérito das fake news apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra os ministros do Supremo. Segundo Bolsonaro, o nome dele continua no inquérito mesmo após a Polícia Federal (PF) concluir que o chefe do Executivo não cometeu crimes ao falar da segurança do processo eleitoral durante uma live.
“Considero que é mais um episódio resolvido. Como foi quando me tocou a decisão em relação ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, em que houve muito rapidamente uma avaliação técnica e jurídica do pedido. Vejo como algo resolvido”, defendeu, afirmando desconhecer o novo pedido de Bolsonaro endereçado à PGR”, destacou Pacheco.
O ministro Dias Toffoli rejeitou a ação protocolada por Bolsonaro. Segundo o ministro, nenhum dos magistrados apontados pelo chefe do Executivo cometeu crime.
Assista à edição do Roda Viva com o senador:
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