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Escritor Boris Pahor, testemunha dos horrorores do Holocausto, morre aos 108 anos

Autor de mais de uma dúzia de livros, sobreviveu ao nazismo e narrou barbaridades do século XX


30/05/2022 16h24

O escritor italiano de língua eslovena Boris Pahor, que sobreviveu ao nazismo e narrou as barbaridades do século XX, morreu nesta segunda-feira (30) aos 108 anos, em Trieste, norte da Itália.

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A Itália homenageou o autor de "Necrópole", novela autobiográfica onde contou sua experiência nos campos de concentração nazistas, escrita em esloveno em 1966 e que esperou mais de 20 anos para ser traduzida. Ele ganhou o Prêmio Preseren em 1992, maior prêmio em seu país. O escritor sofreu perseguição fascista e deportação.

O presidente Sergio Mattarella, relembrou sua vida e obra sendo "testemunha e vítima dos horrores causados pela guerra, nacionalismo e ideologias totalitárias".

Pahor foi preso pelos nazistas em 1944 por fazer parte da resistência antifascista eslovena, foi detido em cinco campos de concentração, incluindo Natzweiler-Struthof, na região francesa da Alsácia, e Dachau e Bergen-Belsen, na Alemanha.

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