Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/TV Cultura/Cauã Sanfer
Divulgação/TV Cultura/Cauã Sanfer

Nesta sexta-feira (3), o Estação Livre conversa com o rapper MV Bill, que acaba de lançar o livro “A Vida Me Ensinou a Caminhar”. O programa também presta homenagem ao ator Milton Gonçalves, ícone da televisão brasileira, falecido na última segunda-feira (30), aos 88 anos.

A edição apresentada por Cris Guterres, que fala sobre masculinidade, vai ao ar às 22h, na TV Cultura.

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Na edição, MV Bill faz um balanço dos mais de 20 anos de carreira e reconhece que hoje em dia se permite passar uma imagem pública menos sisuda. “Já passou o tempo da cara feia, da cara de mau. No início, eu precisava desses componentes para impor respeito”, diz. E completa: “Eu fico orgulhoso quando vejo jovens pretos que estão começando no rap que não precisam fazer cara feia porque já beberam dessa fonte de respeito que os mais velhos trouxeram pra cena”.

O programa também traz reportagens sobre a hiperssexualização do corpo masculino e negro na mídia; pais que assumem o papel de cuidar da casa e dos filhos enquanto a parceira trabalha fora; e a negligência dos homens com a própria saúde.

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Para repercutir estes assuntos no estúdio, Cris Guterres recebe o antropólogo Viny Rodrigues e o psicólogo Pedro Pires. “O universo masculino traz uma violência que é construída dentro dessa cultura de gênero da qual a gente está imerso”, afirma o antropólogo Viny Rodrigues. E continua Pedro Pires: “O mundo que a gente vive é construído e pensado para os homens brancos”.