O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, assinou um decreto na última terça-feira (31), Dia Mundial Sem Tabaco, proibindo a comercialização e circulação de Dispositivos Eletrônicos para Fumar, justificando que são prejudiciais à saúde.
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Com isso, o México endureceu as restrições ao consumo de nicotina e proibiu a venda de ‘vapers’ e cigarros eletrônicos, e de fumar no Zócalo, a emblemática praça central da capital do país, e seus arredores.
"É mentira que os novos produtos, os vapers, são uma alternativa ao cigarro. Há uma propaganda que indica que o prejudicial é queimar o tabaco, a fumaça, mas isso é falso. Os vapores também são prejudiciais à saúde", disse o presidente.
O México já havia proibido a importação e exportação de vapers, cigarros eletrônicos e seus cartuchos em outubro de 2021, mas as empresas continuavam vendendo os produtos em estoque. Agora, a nova medida proíbe também a circulação e comercialização.
De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado em 2021, 32 países proíbem produtos relacionados ao tabaco e em 79 há restrições.
No início de 2020, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), disse que os estados americanos relataram 2.807 casos em que pacientes morreram ou foram hospitalizados com lesões pulmonares associadas a vapers, devido ao acetato de vitamina E.
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