O Roda Viva recebe o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (6).
Prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016, ocupou outros cargos políticos, como de Ministro da Educação no Governo Lula entre 2005 e 2012. Já em 2018, concorreu à eleição para Presidente da República e foi derrotado nas urnas, no segundo turno por Jair Bolsonaro (PL).
No programa, o petista cita os seus programas, caso seja eleito, para segurança pública. O ex-prefeito afirma que o objetivo é valorizar os profissionais da polícia civil e militar.
“O capítulo da Constituição sobre segurança pública tem apenas um artigo, o 144, que diz: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sob a égide dos valores da cidadania e dos direitos humanos, através dos órgãos instituídos pela União e pelos Estados”.
“Nem a constituinte teve força para fazer uma reforma sobre segurança pública no Brasil, que continua com o problema. Estou procurando os trabalhadores de segurança pública, civis e militares, e vou tratá-los como trabalhadores, e que precisam ser valorizados e não estão sendo”, afirma Haddad.
O ex-ministro da educação explica seu plano de governo para o tema. O candidato vai propor um plano que una: plano de metas, redução da criminalidade e aumento das soluções do crime. Segundo Haddad, a política vai tipificar os crimes de menos grave para os mais graves.
“Com isso, vamos associar essas metas ao plano de valorização profissional, que vai incluir carreira (efetiva e salário), formação continuada, que é um problema grave das polícias, e investimento em equipamentos de inteligência”, argumenta.
Assista ao trecho:
No início do programa, o candidato ainda disse que acha positiva as câmeras de filmagem que estão sendo utilizadas nos uniformes dos policiais. A medida visa reduzir a letalidade policial.
Com as câmeras, as mortes em decorrência de intervenção policial caíram 40% em cinco anos, os dados são da SSP (Secretaria Segurança Pública). Em 2017, 941 pessoas morreram em ações envolvendo policiais civis e militares em serviço e de folga. Em 2021,, foram 570.
Após registrar alta no primeiro semestre de 2020, entre junho de 2019 e novembro de 2020, 1.039 pessoas foram mortas por policiais militares. Entre junho de 2020 e novembro de 2021 foram 676, uma redução de 35%.
Haddad é o 1º pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições 2022 a participar do Roda Viva; veja como foi:
Com apresentação de Vera Magalhães, o programa irá ao ar ao vivo às 22h, na TV Cultura, site da emissora, canal do YouTube, Dailymotion, e nas redes sociais Twitter e Facebook.
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