Fundação Padre Anchieta

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Flickr/CMRJ
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Ao participar de reinterrogatório no Tribunal do Júri nesta segunda-feira (13), o ex-vereador Dr. Jairinho, réu pela morte do menino Henry Borel, 4, negou envolvimento no crime.

“Eu, definitivamente, eu juro por Deus que eu nunca encostei em nenhuma criança. Eu nunca fiz isso na minha vida", afirmou.

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Ao se defender, citou momento em que Henry teria gritado "Tio Jairinho, Tio Jairinho", pulado no colo dele e lhe dado um beijo. "Isso é característica de uma criança que é agredida?", questionou.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) o denunciou por agressão e tortura de três crianças, todos filhos de ex-namoradas. Em um dos casos, um menino teve uma fratura no fêmur, pois tentou fugir do carro de Jairinho por medo.

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Jairinho destituiu parte dos advogados que atuariam em sua defesa. Em ofício, o escritório de advocacia aponta que o político decidiu “demitir” seis dos treze profissionais. O motivo não foi divulgado até o momento.

Entenda o caso

Henry Borel foi encontrado morto em 8 de março no apartamento em que a mãe e o padrasto moravam, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O casal alegou que o menino sofreu um acidente doméstico, mas a hipótese foi descartada após a conclusão dos laudos da necropsia da criança e da reconstrução do apartamento. Segundo o documento, a morte foi causada por hemorragia interna e laceração hepática por ação violenta.