Um ataque a tiros numa casa noturna gay no centro de Oslo neste sábado (25) deixou dois mortos e 20 feridos, sendo que 10 estão em estado grave. A polícia norueguesa trata o tiroteio como "um ato terrorista".
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O ataque ocorreu no início da madrugada. As vítimas foram baleadas dentro e fora do London Pub, uma casa noturna LGBT+ em funcionamento desde 1979, bem como em outro dois locais nas proximidades. O atirador foi detido pela polícia.
De acordo com a polícia, os civis ajudaram na captura do suspeito, bem como nos primeiros socorros, o que foi saudado como uma "contribuição heroica".
Duas armas foram apreendidas, incluindo uma arma automática. Testemunhas disseram que o local do ataque parecia "uma cena de guerra".
O suspeito foi identificado como um norueguês de 42 anos de origem iraniana. Ele era conhecido dos serviços secretos, disse o responsável da polícia de Oslo, Christian Hatlo. Ele também esteve envolvido em delitos menores, como a posse de uma faca e possuía uma condenação por posse de drogas.
O motivo do ataque ainda está sendo investigado. A polícia afirmou que há razões que indicam se tratar de um crime de ódio e investiga se o tiroteio tem alguma relação com o Festival do Orgulho LGTB+ que ocorre na capital.
A Parada Gay, que estava programada para a tarde de sábado, foi cancelada pelos organizadores após o ataque.
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