Ranil Wickremesinghe concordou em deixar o cargo de primeiro-ministro do Sri Lanka após seu partido exigir a renúncia, assim como a do presidente. A decisão ocorreu após a residência oficial da presidência em Colombo ter sido invadida por manifestantes neste sábado (9).
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A indignação do povo pela crise econômica ao longo de sete décadas culminou nos protestos realizados nos últimos meses e na multidão exigindo a renúncia do presidente Gotabaya Rajapaksa.
De acordo com os órgãos de saúde, ao menos 42 pessoas foram feridas durante as manifestações e embates com as forças armadas após o uso de gás lacrimogêneo e canhões de água.
O prédio do Ministério das Finanças e os escritórios do chefe do executivo no litoral também foram invadidos. Representantes do governo afirmam que a Marinha do Sri Lanka protege o presidente neste momento instável do país.
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