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Após reunião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira (19) a entrada de vacina e medicamentos contra a varíola dos macacos no Brasil. A medida foi aprovada de maneira temporária.

Apesar dos medicamentos e vacina não terem autorização no Brasil, essa é uma forma de tentar conter a doença de uma maneira mais rápida no país.

O Brasil tem 3.359 casos confirmados de varíola dos macacos, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Do total, mais de 2.000 casos são no estado de São Paulo.

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O que é a "varíola dos macacos"?

A doença pode apresentar sintomas como febre superior a 38,3⁰C, dor de cabeça intensa, aumento no tamanho dos linfonodos, dor nas costas, dor muscular e fadiga excessiva. Os indícios geralmente ocorrem de um a três dias após uma erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo posteriormente.

O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.

Passado de animais para humanos através da exposição de gotículas exaladas, o período de incubação do Monkeypox, na maioria dos casos, é de seis a 13 dias. No entanto, esse processo pode levar de cinco a 21 dias, no geral. A taxa de mortalidade dos casos na África Ocidental já foi documentada em torno de 1%.

“Normalmente, até um décimo das pessoas doentes com varíola dos macacos pode morrer, com a maioria das mortes ocorrendo em faixas etárias mais jovens”, aponta a OMS. A entidade completa que “a apresentação clínica da varíola dos macacos assemelha-se à da varíola, uma infecção relacionada ao ortopoxvírus que foi declarada erradicada em todo o mundo em 1980.”

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