A derrota do projeto que visava uma nova Constituição para o Chile fez com que Gabriel Boric, atual presidente do país, anunciasse “ajustes imediatos” a partir desta segunda-feira (5).
Cerca de 62% dos chilenos votaram contra o texto, que pretendia implementar um novo catálogo de direitos sociais em termos de saúde, aborto, educação e previdência, com ênfase ambiental e “plurinacionalidade” indígena.
"Além das legítimas divergências, sei que prevalece a vontade de diálogo e encontro", alegou Boric, que defendia a nova Constituição para a nação, após a derrota nas urnas.
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Para ele, “hoje o Chile mostrou-se exigente e confiante na democracia. Todos temos de cumprir este mandato”.
“Convido de coração a todos os cidadãos, independentemente da opção que cada um tenha tomado no plebiscito de hoje, a abordarmos juntos e unidos a construção do futuro", completou.
O projeto proposto descrevia o Chile como um “Estado social e democrático de direito”, que deve disponibilizar bens e serviços para assegurar os direitos da população.
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