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Morreu na madrugada desta quarta-feira (7) o artista plástico Emanoel Araújo aos 81 anos, em sua casa na cidade de São Paulo. O intelectual foi referência e um dos principais nomes das artes de raiz afro-brasileira, com uma longa carreira produzindo desde esculturas até ilustrações e cenografias.

O velório acontece hoje no pavilhão do Museu Afro Brasil. O prédio localizado na Vila Mariana receberá oficialmente o nome de Araújo, que atuava como curador da instituição desde 2004. O governador Rodrigo Garcia decretou luto oficial de três dias no estado pela morte do artista.

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Nos anos 70, recebeu o prêmio de melhor escultor e gravador do país pela 3º Bienal Gráfica de Florença e pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Deu um passo adiante na consolidação de seu trabalho em 1988, com a publicação do livro “A Mão Afro-Brasileira”, no qual reflete sobre as contribuições artísticas e históricas da população negra.

Emanoel esteve à frente do Museu de Arte da Bahia entre 1981 e 1983, e na década seguinte assumiu o posto de diretor da Pinacoteca de São Paulo, tendo permanecido no cargo de 1992 a 2002.

O artista foi alvo de acusações de assédio sexual por parte de dois ex-funcionários do Museu Afro Brasil nos últimos anos. Após repercussão nas redes sociais, as publicações em questão foram excluídas por determinação judicial, em razão de um processo iniciado por Araújo.

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