O candidato do à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que políticos não devem usar o nome de Deus para ganhar votos. A declaração ocorreu durante encontro com evangélicos em São Gonçalo (RJ), sexta-feira (9).
Lula tem criticado o discurso religioso de Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição. O presidente manteve acenos aos evangélicos durante governo e, na campanha, tem defendido pautas de supostas prioridades desse público, a exemplo da condenação do aborto e da política de drogas.
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As pesquisas de intenção de voto também mostram que Bolsonaro tem hoje maior apoio entre os eleitores que se declaram evangélicos.
Lula criticou Bolsonaro, e o acusou de mentir: "Admito um ser humano normal mentir, mas não é aceitável um pastor, que diz que fala em nome de Deus, mentir. Ninguém pode mentir em nome de Deus. Aliás, ninguém deve usar o nome de Deus em vão (...) para tentar ganhar voto", completou o petista.
O petista disse que, durante seu governo, teve como "obsessão" cuidar da família.
"Eu não utilizava a palavra governar porque quando a gente é eleito a gente não é governo, a gente é eleito para cuidar do povo e normalmente cuidar do povo que mais necessita. É por isso que eu tinha a obsessão de cuidar da família. Eu tinha o exemplo na minha mãe: se a família estiver em harmonia, tudo mais ficará bem dentro de casa (...)", afirmou o candidato.
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