A defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou se explicar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (13) sobre a postura do candidato nas celebrações do bicentenário da independência. De acordo com os advogados, não houve "usurpação ilegal para fins eleitorais" do evento.
"Não houve usurpação ilegal, para fins eleitorais, das comemorações do Bicentenário da Independência. As comemorações do evento cívico, de importância histórica, ocorreram de forma naturalmente aberta e institucional, com a presença de autoridades e convidados no palco oficial. Ocorreram desfiles e comemorações majoritariamente militares, de forma protocolar. E não foram produzidos e empreendidos, nesta fase, discursos e comportamentos político-eleitorais típicos de campanhas!", explicaram os advogados.
A equipe do candidato admitiu que houve um ato político após as celebrações da independência, mas defende que os dois eventos não se misturaram.
Bolsonaro participou de eventos em Brasília e no Rio de Janeiro. Outros candidatos questionaram as ações de campanha do atual presidente enquanto discursava.
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A equipe de defesa também pediu para a Corte Eleitoral indique o que Bolsonaro e Braga Netto, candidato a vice na chapa, podem ou não fazer nas próximas semanas.
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