Após a morte de uma jovem detida pela polícia da moral do Irã por estar sem o véu adequado, protestos eclodiram neste sábado (24) no Irã, apesar da repressão sangrenta das forças de segurança, que já deixou 41 mortos, segundo dados oficiais.
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O principal partido reformista do Irã pediu no último sábado ao Estado que ponha fim à obrigação de as mulheres usarem véu em público. O uso do lenço islâmico foi o que levou à prisão da jovem Mahsa Amini, 22 anos.
Diversos manifestantes foram presos, juntamente com ativistas reformistas e 17 jornalistas, segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), entre eles Niloufar Hamedi, do jornal reformista "Shargh", que noticiou a morte de Mahsa.
A emissora estatal anunciou que o número de mortos era de 41. Também exibiu imagens de manifestantes nas ruas do norte e oeste de Teerã, bem como em "algumas províncias", informando que os mesmos haviam incendiado propriedades públicas e privadas.
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