O mês de setembro registrou oito assassinatos de indígenas no Brasil. Os casos ocorreram em Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia e Pará e atingiram, respectivamente, os povos Guarani-Kaiowá, Guajajara, Pataxó e Tuniwara. Os números representam uma média de uma morte a cada quatro dias.
Leia também: Avião monomotor cai em rio de Porto Alegre seis minutos após decolar
Em comparação com 2021, as mortes de setembro estão acima da média. No ano passado, foram seis mortes por mês em média. Segundo a Folha de São Paulo, os líderes indígenas atribuem esse aumento no número de assassinatos à política de governo de Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, as violências patrimoniais contra indígenas também têm aumentado. No último dia 25, um incêndio criminoso destruiu a casa cultural da comunidade indígena Braço Grande, também dos Tuniwara. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público (MP).
Leia também: Japão acusa Coreia do Norte de lançar míssil por cima de seu território
Eles ainda acreditam que a possibilidade de uma derrota de Bolsonaro faz com que grupos beneficiados pelo seu governo, como fazendeiros, grileiros e garimpeiros, reajam contra esses povos.
REDES SOCIAIS