Dezenas de casos de cólera foram registrados no Haiti, adicionando uma nova urgência aos alertas sobre a queda do país caribenho no caos em meio a crises políticas e econômicas.
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De acordo com o Ministério da Saúde do Haiti, a infecção já matou oito pessoas e 68 novos casos foram identificados na primeira semana de outubro, segundo o grupo médico-humanitário Médicos Sem Fronteiras (MSF).
A nova emergência de saúde pública dificilmente poderia vir em um momento pior. Protestos contra o governo, que já acontecem pela sétima semana, paralisaram o país, com escolas, empresas e transporte público em todo o país quase fechados.
Desde 22 de agosto, os haitianos se manifestam contra a violência crônica das gangues, pobreza, insegurança alimentar, inflação e escassez de combustível.
O sistema hospitalar do Haiti está agora sem combustível. Vários hospitais anunciaram recentemente que seriam forçados a encerrar ou limitar os serviços devido à falta de eletricidade de geradores.
A diretora-geral do Ministério da Saúde do Haiti, Dra. Laure Adrien, afirmou que as oito mortes por cólera ocorreram em Porto Príncipe.
“Por enquanto, precisamos trabalhar na prevenção e tentar identificar a fonte do recente surto. Sabemos que a cólera é muito perigosa, mas também facilmente tratável. Apelamos a todos para estarem atentos e fazerem a sua parte enquanto tentamos controlar a situação”, disse Adrien durante uma conferência de imprensa na capital.
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