Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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Foto: Julia Rugai
Foto: Julia Rugai

No Provoca, Marcelo Tas conversa nesta terça-feira (11) com Reginaldo Manzotti, sacerdote, escritor, músico, cantor e apresentador de Rádio e TV, que arrasta multidões e evangeliza pelos meios de comunicação. A edição vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

O padre também é fundador da Associação Evangelizar é Preciso e tem ligação com o movimento carismático.

No programa em que o entrevistado fala sobre mídia, feridas da igreja, pedofilia, assédio feminino e mais, Tas, que teve uma infância católica, confessa seu distanciamento da religião, e Manzotti diz que a mídia quer destruir a imagem positiva da igreja. “Nós não somos vistos como pessoas sérias e celibatárias, porque há um interesse da mídia em destruir, o processo de laicização é anticlero, de destruição da imagem da igreja”.

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Tas, por sua vez, indaga: você está falando que a culpa é da mídia? “A culpa é de quem generaliza”. O apresentador pontua que não generaliza e o padre lhe responde: “Eu não disse que o senhor está. Mas é parte daqueles que olham para a igreja e vê os defeitos e poucas virtudes”.

Em outro momento do programa, Reginaldo fala sobre assédio feminino. “Quando aparece uma mulher que começa a ser meio saliente, que esquece e vem só com o corpete, com uma roupa que não é para ir na igreja, eu viro e falo sem criar alarde, filha, confundiu os papéis, em particular, sem alarde, aqui eu sou o padre e pronto (...) eu em público sempre estou de clérgima, colarinho do padre, e quando uma pessoa olha já sabe que é padre (...) você impõe o seu respeito, agora, a partir do momento que você quer se mostrar, brincar com a sensualidade, eu acho muito perigoso”, afirma.

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Por fim, em outro momento, Marcelo Tas lhe pergunta: Jesus usaria bem as redes sociais? “Nós temos que tomar cuidado. Como mensageiro quero ser maior do que a mensagem. É muito importante ter clareza disso, caso contrário, a gente se torna um profeta de nós mesmos. Nos tornamos vaidosos, excêntricos e sofredores”, finaliza.