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A principal forma de transmissão da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, ocorre por meio do contato direto, que inclui o sexual, mas não por meio de secreções sexuais femininas ou masculinas, e sim pelo contato pele a pele.

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) investiga a possível infecção de profissionais da saúde por contato com superfícies contaminadas pelo vírus monkeypox. O artigo, que será publicado na edição de dezembro da revista científica Emerging Infectius Diseases, sinaliza os cuidados adicionais a serem adotados na prevenção do contágio.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, na última quarta-feira (12), o Brasil tem 8.543 casos confirmados e 4.760 casos suspeitos de varíola dos macacos.

Os pesquisadores da Fiocruz investigam o caso de duas enfermeiras que desenvolveram a doença cinco dias após atender um paciente em casa para coleta de material e diagnóstico de monkeypox.

Os cuidados adotados nesse atendimento foram descritos em detalhes, apontando que elas utilizaram todo equipamento de proteção, exceto as luvas, enquanto estavam no período inicial de entrevista, no quarto do paciente. O item de proteção só foi colocado no momento da coleta, após elas esterilizarem as mãos.

A conclusão é que as enfermeiras podem ter se infectado pelo contato com superfícies contaminadas da casa do paciente, que se encontrava no pico de transmissão viral. Ou ainda, ao manusear a caixa de transporte das amostras, de início com as luvas (infectadas) e posteriormente sem luvas.

O uso das luvas é recomendado durante todo o período de visita a pacientes, contato com pessoas suspeitas de estarem infectadas e com seu ambiente ou objetos de uso pessoal. A higienização das superfícies com desinfetante também é recomendada antes e depois da interação com casos suspeitos.

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