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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), criticou nesta sexta-feira (14) o ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. O magistrado derrubou a abertura de inquérito contra empresas de pesquisas feita pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão ligado ao Ministério da Justiça.

O candidato à reelção participou do podcast Paparazzo Rubro-Negro. Segundo ele, a medida beneficia o seu adversário no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Começou o Cade e a PF a investigar institutos de pesquisa. O que Moraes fez? Não pode investigar. Os institutos vão continuar mentindo. E quantos votos ele arrasta para o outro lado? Geralmente, votam em quem está ganhando, 2 ou 3 milhões de votos”, afirmou.

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“Por que o [Geraldo] Alckmin está lá? Não é porque o Lula botou cara que é católico, não. É porque é o cara do Alexandre de Moraes. Quem vai governar o país com Lula presidente? Vai ser Alexandre de Moraes. Alguém tem dúvida disso? Ele tem muito poder com a caneta dele, mas sabe que comigo não tem poder absoluto. Sabe disso. Temos limites”, completou.

O ministro Alexandre de Moraes afirmou que a fiscalização dos institutos de pesquisa é de responsabilidade da Justiça Eleitoral.

Moraes chamou as medidas tomadas pela Polícia Federal e pelo Cade de "açodadas'' e considerou que essas determinações são baseadas exclusivamente em suspeitas que não possuem nenhum embasamento de ilegalidade ou subjetividade por parte dos institutos de pesquisa.

Moraes determinou que esse despacho seja enviado à corregedoria e à procuradoria geral eleitoral para a apuração de eventual abuso de poder político por parte do presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, e do ministro da Justiça, Anderson Torres.

Ontem, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou nesta quinta-feira a abertura de inquérito contra os principais institutos de pesquisas eleitorais por “infração à ordem econômica tipificada". O órgão também quer apurar se houve manipulação dos levantamentos.

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