Nesta quarta-feira (2), o Ministério Público Federal (MPF) solicitou que a Polícia Federal (PF) investigue possíveis crimes cometidos por Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A Procuradoria da República no Distrito Federal comunicou que o inquérito deve esclarecer as blitz organizadas pela polícia durante o segundo turno das eleições no último domingo (30).
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O MPF pediu que a Polícia Federal apure principalmente as operações feitas na região Nordeste, verifique se a fiscalização de veículos respeitou a legislação e se as ações não "constituíram ofensa ao livre exercício do direito de voto". Caso seja comprovado, a atuação pode ser caracterizada como crime de prevaricação e violência política.
"É que, conforme amplamente divulgado na imprensa, as blitze praticadas pela polícia não atenderam à ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e teriam sido executadas sob orientação de ofício expedido pelo diretor-geral da PRF", disse o documento enviado à PF.
Antes do segundo turno das eleições, Vasques publicou uma imagem em seu Instagram com uma foto da bandeira do Brasil e pediu que seus seguidores votassem no ex-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
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