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Reprodução | Flickr TSE
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O Ministério da Defesa divulgou nesta quarta-feira (9) o relatório das Forças Armadas sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação. O documento afirma que não foram encontradas irregularidades no processo eleitoral, além disso, os boletins de urna impressos chegaram no mesmo resultado em comparação com os dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Em face das ferramentas e oportunidades de fiscalização definidas nas Resoluções do TSE e estruturadas no Plano de Trabalho da EFASEV, a fiscalização constatou que o Teste de Integridade, sem biometria, ocorreu em conformidade com o previsto. Quanto à fiscalização da totalização, foi constatada, por amostragem, a conformidade entre os BU impressos e os dados disponibilizados pelo TSE”, diz.

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Segundo o teste das Forças Armadas, “não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”.

O relatório foi enviado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Ele cita algumas sugestões de melhoria para o processo eleitoral, como uma comissão específica, integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

O documento, no entanto, as Forças Armadas alertam sobre a possibilidade de um eventual “código malicioso” e risco de segurança.

“Dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, diz o relatório.

Na noite desta quarta (9), o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que o relatório foi recebido com “satisfação”.

“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos”, diz a nota.

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