Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (11) mostram que a proporção de pessoas que se encontram abaixo na linha da pobreza é muito maior entre pretos (34,5%) e pardos (38,4%) do que entre brancos (18,6%).
Para a realização do levantamento, o instituto considerou a linha de pobreza monetária proposta pelo Banco Mundial - US$ 5,50 diários (equivalente a R$ 8,74,80 mensais na cotação atual).
Leia mais: Cesta básica em São Paulo ficou 3,41% mais cara em outubro, aponta pesquisa
Corpo de Roberto Guilherme, o Sargento Pincel de "Os Trapalhões", é velado no Rio de Janeiro
“As populações preta e parda representam 9,1% e 47% da população brasileira, respectivamente. Mas, nos indicadores que refletem melhores níveis de condições de vida, a participação dessas populações é mais baixa”, aponta João Hallak, analista do IBGE.
Na linha da extrema pobreza - US$ 1,90 diários (que equivalem a R$ 301,50 mensais na cotação atual) -, as taxas foram de 5% para pessoas brancas, contra 9% para cidadãos pretos e 11,4% para indivíduos pardos.
REDES SOCIAIS