O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (17), que o governo Lula terá compromisso com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, isso inclui fazer uma “revisão” em todos os gastos de governo previstos atualmente.
Alckmin defendeu que o Congresso aprove a reforma tributária que já está em tramitação. "É uma reforma que pode fazer o PIB (Produto Interno Bruto) crescer, tem efeito na produtividade, na competitividade, simplifica, reduz custos, evita guerra fiscal", explicou.
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O vice-presidente ainda explicou que a PEC da Transição é uma medida de emergência e que, ao longo do mandato, o governo irá propor medidas para manter as contas equilibradas.”
Alckmin rebateu os analistas que têm reclamado da oscilação do mercado. "Não há nenhuma razão para o juro subir, pra bolsa cair, porque não há hipótese de haver irresponsabilidade fiscal. O presidente Lula é uma pessoa experiente, foi oito anos presidente da República, a dívida sobre PIB era quase 60%, quando ele saiu era 40%", declarou.
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O governo eleito já informou, ainda na campanha, que pretende revogar o teto de gastos. Entretanto, os detalhes dessa proposta, assim como os integrantes da equipe econômica do novo governo ainda não foram divulgados.
"O presidente Lula tem compromisso com a responsabilidade fiscal. O que nós precisamos, mas não dá para fazer agora, é discutir uma legislação de responsabilidade fiscal. Se você for verificar, o governo atual esse ano é R$ 150 bilhões extrateto. Ano passado foi também, R$ 150 [bilhões], 2020 foi mais de R$ 500 bilhões".
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