O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta segunda-feira (12) a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de seu vice Geraldo Alckmin (PSB), na sede da Corte. A cerimônia marca o fim do processo eleitoral e encerra o prazo para questionamentos do pleito.
O petista se emocionou durante discurso e afirmou que essa é uma celebração da democracia.
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Alexandre de Moraes, presidente do TSE, entregou o diploma após ler o teor do conteúdo que foi entregue a Lula. Logo em seguida, o petista iniciou seu discurso e disse que: "este não é um diploma do Lula presidente. É um diploma de uma parcela significativa do povo que ganhou o direito de viver em democracia. Vocês ganharam esse diploma".
Ele ainda mencionou o aumento da fome e da pobreza no Brasil, além de ressaltar a liberdade de expressão e democracia garantida pela Constituição. "Na minha primeira diplomação em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder, para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário [...] Eu quero pedir desculpas pela emoção, porque quem passou o que eu passei nesses últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe", destacou com a voz embargada.
A mesa da cerimônia foi composta por:
Alexandre de Moraes;
Ricardo Lewandowski;
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado;
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara;
Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF);
Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral;
Raul Araújo, ministro do TSE;
Cármen Lúcia, ministra do TSE;
Sérgio Banhos, ministro do TSE;
Carlos Horbach, ministro do TSE;
Augusto Aras, procurador-geral da República;
Beto Simonetti, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.
De acordo com o Supremo, aproximadamente mil pessoas foram convidadas para acompanhar a solenidade, presidida por Moraes. Na plateia, além da ex-presidente Dilma Rousseff, estavam os futuros ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Economia) e José Múcio Monteiro (Defesa).
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