O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na última terça-feira (13) que cabe à Justiça Eleitoral analisar a ação que questiona a conduta de Jair Bolsonaro (PL) durante a reunião com embaixadores em julho.
Na ocasião, o presidente da República atacou - mais uma vez sem provas - as urnas eletrônicas.
Relator do caso, o corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves decidiu pela manutenção do caso na respectiva competência. Os ministros acompanharam o entendimento.
Leia mais: Governo russo descarta chance de trégua de Natal na guerra contra a Ucrânia
STF deve retomar análise sobre a constitucionalidade do chamado “orçamento secreto”
"Entender o contrário seria criar uma espécie de salvo conduto em relação a desvios eleitoreiros ocorridos, justamente no exercício do feixe de atribuições mais sensível do presidente da República", afirmou Gonçalves.
Ainda de acordo com o ministro, "o que está em jogo é o nosso processo democrático, nossas instituições republicanas. Não podemos passar um cheque em branco para que as instituições sejam baratinadas".
REDES SOCIAIS