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Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

A ONG Internacional Human Rights Watch publicou seu relatório anual nesta quinta-feira (12) sobre direitos humanos no mundo. O Brasil ganhou destaque no documento e recebeu muitas criticas. Um dos principais alvos foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ao não reconhecer a derrota nas eleições e repetir, sem provas, as fraudes eleitorais, causou instabilidade no país.

Na análise da ONG, o comportamento de Bolsonaro foi um dos principais combustíveis para as manifestações antidemocráticas e nos ataques terroristas às sedes dos três poderes, em Brasília, no último domingo (8).

“Esses atos não são, não foram e não são episódios isolados. Enquanto presidente, Bolsonaro fez uma campanha enorme de ataque as instituições, de tentativa de minar a confiança do povo brasileiro no sistema eleitoral, disseminou informações falsas, alegações infundadas de fraude eleitoral, atacou jornalistas, atacou e também tentou intimidar membros do poder judiciário”, disse Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil.

Outro ponto que o relatório destacou foi as redes sociais. Na visão da ONG, as plataformas falharam em conter as informações falsas. Para Marcelo Lau, coordenador de cibersegurança da FIAP, todas as empresas de tecnologia possuem ferramentas para lutar melhor contra as fake news.

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“Nós temos hoje a inteligência artificial. Nós também podemos utilizar essa tecnologia para poder identificar conteúdos e analisá-los e talvez não fazer uma publicação instantânea, momentânea, mas no momento que isso fizer sentido fazer o bloqueio, fazer o bloqueio não só de mensagens, mas de perfis que façam uso desse tipo de comunicação e isso venha proteger não só o cidadão, mas a sociedade como um todo”, explicou.

No final do relatório, a Human Rights Watch exige do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma resposta aos ataques, para que esse tipo de ação nunca mais volte acontecer.

“Ele [Lula] precisa defender os princípios democráticos e os direitos humanos de uma forma contundente e consistente. E isso significa reverter retrocessos intensos que Bolsonaro fez nos temas mais importantes dos direitos humanos”, disse Canineu.

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