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Foto: Isaac Amorim/Ministério da Justiça
Foto: Isaac Amorim/Ministério da Justiça

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta sexta-feira (13) que o governo vai esperar até a próxima segunda (16) para que o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, se entregue à Polícia Federal.

Segundo Dino, se Torres não se apresentar, o governo pedirá a extradição.

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“Temos o anúncio de que o senhor Anderson, nos próximos dias, após a decretação de prisão, iria se apresentar, mas não houve ainda a marcação da data [de apresentação]. Nós vamos aguardar até segunda-feira, nós desejamos que ele se apresente. Caso essa apresentação não se confirme, pelos mecanismos de cooperação internacional, vamos deflagrar na próxima semana os procedimentos voltados para a realização de extradição”, afirmou Dino.

A declaração acontece um dia após o jornal Folha de S.Paulo divulgar que Torres guardava um rascunho de decreto para mudar o resultado da eleição. A reportagem revelou que a Polícia Federal (PF) encontrou uma minuta de decreto para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após a notícia, o ex-ministro se manifestou nas redes sociais. Torres disse que o documento está "fora de contexto". "O citado documento foi apanhado quando eu não estava e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim”, escreveu.

O documento estava no armário de Torres. Agora, a PF investigará as circunstâncias da elaboração da minuta. Segundo o ex-ministro, os papéis seriam triturados na sede do Ministério da Justiça.

Anderson Torres está nos Estados Unidos, em 2 de janeiro ele assumiu o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ele foi exonerado no último domingo (8) após golpistas invadirem as sedes dos Três Poderes.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na terça-feira (10) a prisão de Anderson Torres. De acordo com Moraes, Torres, enquanto secretário de Segurança, foi um dos responsáveis pelas falhas no esquema de segurança que resultou na invasão dos prédios dos Três Poderes.

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