O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os governadores das 27 unidades federativas do Brasil divulgaram, nesta sexta-feira (27), uma carta em defesa da democracia, classificada como um "valor inegociável".
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A carta foi montada devido aos atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos Três Poderes na capital.
Este documento foi divulgado pelo Palácio do Planalto após reunião de Lula com os 27 governadores do país, na sede do Poder Executivo. Ministros também participaram do encontro. Os governantes disseram ter um "compromisso" com a estabilidade institucional e social do país.
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Batizado de "Carta de Brasília", o documento anuncia a criação do Conselho da Federação, um colegiado que será composto por representantes da União, dos estados e dos municípios.
A peça também fala em "gestão compartilhada" de recursos públicos para ações de desenvolvimento regional, e cita desemprego, inflação, fome e pobreza como problemas a serem superados pelos governos federal, estaduais e municipais.
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