Roberto Campos Neto é o convidado do Roda Viva nesta segunda-feira (13). Ele assumiu a presidência do Banco Central em 2019. Indicado pelo até então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), o economista é defensor da autonomia da instituição.
No programa, Campos Neto responde sobre a autonomia de sua gestão ao longo do governo de Jair Bolsonaro. A apresentadora Vera Magalhães relembra alguns projetos do antigo mandato que geraram polêmica. O presidente da instituição afirma que não houve interferência em seu trabalho.
“O nosso comportamento é homogêneo, era muito comum o então ministro Paulo Guedes reclamar comigo. Eu fui contra a PEC dos Precatórios da forma que foi feita, eu tive vários debates sobre a PEC Kamikaze, pois discordava de algumas coisas. Eu sempre dei uma opinião técnica”, diz.
“Se tivesse alguma pressão para baixar juros durante o período eleitoral, eu teria saído. Nunca teve. Se tivesse qualquer tipo de interferência na minha autonomia, eu teria saído. Eu acho que não estaria fazendo um bom serviço para o país, conduzindo algo que é super técnico, sem a autonomia e sem independência de opinião”, acrescenta.
Participam da bancada de entrevistadores Alex Ribeiro, repórter especial do Valor Econômico, Alexa Salomão, repórter da Folha de S.Paulo, a comentarista de economia do Grupo Bandeirantes Juliana Rosa, Alvaro Gribel, colunista do jornal O Globo, e Adriana Fernandes, repórter especial e colunista do jornal O Estado de S.Paulo.
Assista ao programa completo:
O programa vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora, YouTube, Dailymotion, Twitter e Facebook.
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