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Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

Mais um verão em São Paulo, e mais um ano com o paulistano sofrendo com chuvas e alagamentos. Além da questão climática, especialistas apontam a falta de planejamento urbano como a principal causa de um histórico problema.

Na semana passada, a capital paulista registrou 79 pontos de alagamento em um único dia, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura. A região mais atingida foi a Zona Oeste, que teve 22 locais.


“A maior parte dos projetos e planos de drenagem, elas se concentram no que é o centro expandido e alguns setores onde as enchentes são menos grave. Mais recentemente, a prefeitura começou a fazer projetos pra bacias na zona leste e sul e estão distantes de implantação de projetos de estudos mais atualizados”, explica Renato Anelli, professor de arquitetura e urbanismo do Mackenzie.

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Apesar do investimento, a população não vê os efeitos das obras emergenciais. Apenas em 2022, segundo levantamento do vereador Celso Gianazzi (PSOL), a prefeitura gastou R$ 1,17 bilhão na prevenção de enchentes.

“São obras que a gente monitora e tem tecnologia ultrapassada. São feitas fora de um planejamento correto do período do ano de estiagem. São sempre feitas agora. Antes ou depois do período de chuva. Parece obvio, mas não é isso que tá acontecendo. A gente não tem acesso ao cálculos técnicos”, completa Anelli.

A prefeitura garante que as obras emergenciais são pautadas em planejamento realizado previamente. Além disso, todas as ações são feitas em parceria com as secretarias e a Defesa Civil.

"A gente é obrigado a fazer uma correção pontual num primeiro momento, mas é uma correção que segue a diretriz do projeto principal para que, a hora em que a gente for desenvolver o projeto principal se aproveite as ações que foram feitas naquele local”, alerta Marcos Monteiro, secretario de Infraestrutura Urbana e Obras.

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