O governo do Pará realiza a instalação de bases fixas de operação com forças de segurança pública e agentes ambientais na Unidade de Proteção Ambiental (APA). De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a área de conservação estadual é a mais pressionada pelo desmatamento da Amazônia.
A atuação estadual contra o desmatamento, que começou nesta quarta-feira (15), tem o diferencial da possibilidade de destruição de maquinários usados contra crimes ambientais. Além disso, haverá presença permanente de agentes do Estado nas áreas de fiscalização.
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"O uso das pás carregadeiras hidráulicas torna o poder de ação do garimpo ilegal infinitamente maior que o do 'garimpo manual'. A logística da introdução desses maquinários é complexa, sendo inviável a retirada, então a inutilização do equipamento é decisiva para se buscar efetividade no combate ao crime ambiental, e o Estado passa a trabalhar com foco nisso", anuncia o secretário adjunto operacional da Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), Luciano de Oliveira.
Somente na APA, entre outubro e dezembro de 2022, foram identificados pelo Imazon 38 focos de destruição. Dessa forma, a APA Triunfo do Xingu é o primeiro alvo da operação denominada "Curupira", com a instalação de três bases da fiscalização, que devem dar apoio às ações. A operação deve seguir por tempo indeterminado, segundo o governo.
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