O ministro Flávio Dino (Justiça) usou as redes sociais nesta quarta-feira (22) para comentar o crime ocorrido em um bar na cidade de Sinop, no Mato Grosso, onde dois homens mataram sete pessoas com tiros a queima roupa. De acordo com o político, esse episódio é reflexo da “irresponsável política armamentista” do governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de “clubes de tiro”, supostamente destinados a “pessoas de bem” (como alega a extrema-direita”, escreveu o ministro.

Entre as sete vítimas, está uma criança de 12 anos. De acordo com o tenente Romening dos Santos Silva, os homens perderam uma primeira partida, foram buscar mais dinheiro, voltaram ao bar e perderam novamente. Depois de serem alvo de piadas das pessoas que participavam do jogo, foram até o carro e pegaram duas armas.

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Em um vídeo gravado pelas câmeras de segurança do local, é possível ver que um dos criminosos com uma arma curta, que rende as pessoas e as coloca na parede. Em seguida, o outro chega com uma espingarda e atira nas vítimas.

Os atiradores foram identificados como Edgar Ricardo Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro. Eles já eram investigados por outros crimes. Segundo os investigadores, eles deixaram o município e buscaram refúgio em uma área rural.

Veja a lista das vítimas da chacina:

- Getulio Rodrigues Frazão Junior, 36 anos, o homem teria ganhado as partidas de sinuca;

- Larissa Frazão de Almeida, 12 anos, filha de Getúlio, que foi morta ao ser atingida por um tiro nas costas enquanto tentava fugir;

- Orisberto Pereira Sousa, 38 anos;

- Adriano Balbinote, 46 anos;

- Josué Ramos Tenório, 48 anos

- Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 anos;

- Elizeu Santos da Silva, 47 anos.

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